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TESTE USP
Software para criar programas chega à versão 6 com novos recursos
Delphi agora tem mais eficiência
CAETANO TRAINA JÚNIOR
ENZO SERAPHIM
FABIO JUN TAKADA CHINO
HUMBERTO LUIZ RAZENTE
ESPECIAL PARA A FOLHA
O Delphi, que agora chega à versão 6, é uma das ferramentas preferidas dos desenvolvedores de
programas para Windows. A linguagem usada pelo Delphi é a Object Pascal, que é de fácil aprendizado e muito versátil.
No Delphi, a criação de aplicativos começa pela interface gráfica.
Utilizando o método arrastar-e-soltar, pode-se posicionar e definir características dos componentes visuais (botões, caixa de texto
etc.) nas janelas.
Ao construir a interface, o programador pode associar ações aos
componentes e seus eventos, como, por exemplo, uma ação associada a um botão. O usuário também pode utilizar componentes
desenvolvidos por terceiros ou
criar seus próprios componentes.
A versão 6, cuja compatibilidade com a versão anterior foi comprovada no teste, dispõe de novos
recursos de conexão com bancos
de dados e serviços da internet.
Traz novos componentes VCL
(Visual Component Library) e introduz a biblioteca de componentes CLX (Component Library for
Cross-Plataform), que é compatível com o Delphi (Windows) e o
Kylix (versão do Delphi para o sistema operacional Linux).
A ferramenta apresenta um
compilador de alta performance,
gerando executáveis rápidos, escritos em código de máquina nativo, sem a necessidade de um interpretador. O depurador é eficiente, permitindo ao desenvolvedor acompanhar e testar seus programas. Dispõe também de recursos como o Code Insight, para
acompanhar o valor de variáveis
no próprio código, além do recurso de autocompletar, que agiliza a
escrita de linhas de código.
As aplicações podem ser desenvolvidas utilizando a VCL ou a
CLX. Ao utilizar a VCL, a aplicação chama diretamente as bibliotecas de funções do Win32. Aplicações construídas em CLX tendem a ser mais lentas que as construídas em VCL, pois acessam
uma biblioteca intermediária antes de acessar a biblioteca de funções do Win32.
Total integração com as tecnologias de XML (Extended Markup
Language), permitindo intercambiar dados entre aplicações, e ferramentas que aceleram o desenvolvimento de serviços para a internet são alguns dos novos recursos do programa.
Para aplicações em banco de dados, o Delphi continua mantendo
o BDE, que aumenta o tamanho e
a complexidade de instalação da
aplicação. Para diminuir esse problema, o Delphi 6 introduz uma
nova classe de componentes, a
dbExpress, que é embutida na
aplicação quando compilada e é
compatível com Kylix.
Caetano Traina Júnior é professor do
ICMC (Instituto de Ciências Matemáticas
e de Computação, USP-SC). Enzo Seraphim é professor do Ibilce, da UNESP em
Rio Preto e faz doutorado no ICMC. Fabio Jun Takada Chino é bacharel em informática e faz mestrado no ICMC. Humberto Luiz Razente é técnico de nível
superior no Laboratório de Banco de Dados e Imagens do ICMC.
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