DA REPORTAGEM LOCAL

Se, atualmente, as preferências dos consumidores já surtem efeitos no desenvolvimento de produtos e sites, a tendência deve se tornar ainda mais forte nos próximos anos, por conta da popularização de produtos de informática e do acesso à internet.
Programas governamentais como o Computador para Todos, que busca facilitar a aquisição de computadores de mesa populares, se espalha também para o terreno dos notebooks.
Na semana passada, o Banco do Brasil e a Caixa Econômica Federal anunciaram linhas de crédito para a compra de computadores portáteis no valor de até R$ 1.800 .
A medida também se estende aos varejistas credenciados pelo BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social).
A chegada desses aparelhos às lojas, porém, depende da aprovação do Codefat (Conselho Deliberativo do Fundo de Amparo ao Trabalhador), prevista para ocorrer em junho. Os portáteis contarão com um selo de identificação e deverão atender à configuração exigida pelo programa.
O notebook popular deve ter processador de 1,4 GHz, 512 Mbytes de memória RAM, tela de 14 polegadas, 40 Gbytes de disco rígido e unidade leitora e/ou gravadora de CD e de DVD.
É do Brasil
O esperado aumento do número de usuários de computadores é embalado pelo intenso uso da internet no país.
Segundo dados do Ibope/NetRatings, divulgados na semana passada, o Brasil é dono do maior tempo médio de navegação residencial.
Os internautas brasileiros ficam on-line por 21 horas e 44 minutos, contra 18 horas e 49 minutos dos norte-americanos e 18 horas e 32 minutos dos franceses -respectiva- mente segundos e terceiros colocados no ranking.
Segundo o órgão, a internet residencial brasileira cresceu 200% desde 2000, indício de que a influência desses usuários deve se fazer valer cada vez mais, moldando novas formas de uso da rede .
(MB)


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