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Saiba onde denunciar sites de pornografia infantil
free-lance para a Folha
Os internautas podem fazer a sua
parte na luta contra a pornografia
infantil na rede denunciando páginas com material ilegal ou participando de uma das campanhas que
encaminham denúncias e realizam
trabalhos educativos.
Lançada no último dia 15, em
Nova York, a Innocence in Danger
(inocência em perigo) conta com o
apoio da Unesco, do Departamento de Justiça dos EUA, da America
Online e da Microsoft.
O primeiro passo da campanha
será a criação de um site, que será
uma espécie de observatório para
tentar encontrar pistas de grupos
de pedófilos. Para isso, policiais de
diversos países trabalharão coordenadamente.
A responsável pela campanha
nos EUA é Parry Aftab, diretora do
Cyberangels (www.cyberangels.org), grupo que, desde 95, mantém
um programa de vigilância e educação. Além de receber denúncias
de locais com pornografia infantil,
o Cyberangels conta com uma
equipe de voluntários que literalmente patrulha a rede em busca de
páginas com pornografia infantil.
A Anti-Child Porn Militian
(www.a-c-p-m.org) também usa o
trabalho de voluntários para investigar a rede. O site traz formulários para quem quiser se inscrever
e trabalhar como voluntário e para
indicar sites ilegais.
Outro grupo com atuação destacada é o Pedowatch. Em www.pedowatch.org, mostra como os
pedófilos atuam. O grupo recebe
denúncias e oferece recursos para
que o próprio internauta tente
identificar o autor e o servidor responsáveis por páginas suspeitas.
Seu banco de dados tem informações sobre 200 crimes envolvendo pornografia infantil on line.
Já o Adult Sites Against Child
Pornography (www.asacp.com) é
a reunião de mais de 700 sites pornográficos que promovem uma
campanha contra a pedofilia na
rede. Diariamente, ele recebe entre dez e 15 denúncias.
Quem quiser indicar páginas diretamente para as autoridades pode fazer isso em www.customs.ustreas.gov/enforcem/cpep.htm
e www.blueridgethunder.com.
No Brasil, as denúncias podem
ser feitas no Net Denúncia (users.sti.com.br/truxton) e no site do
Centro Brasileiro de Defesa dos
Direitos da Criança e do Adolescente (www.semear.com/direitodacrianca/indice.html). (AL)
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