São Paulo, quarta-feira, 31 de maio de 2000


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COMÉRCIO
Região tem potencial para gastar mais em compras na Internet
Só 10% das empresas têm lojas virtuais

MARIJÔ ZILVETI
ENVIADA ESPECIAL A PUERTO IGUAZÚ

O comércio na América Latina ainda não se rendeu à Internet. Apenas 10% das empresas do setor têm lojas virtuais. Mas 78% ainda pretendem vender pela rede mundial.
Esses dados são da Latin America Tips Research, que também revelou que, na América Latina, 26% dos internautas estão comprando pela rede e 81% têm intenção de ir às ciberlojas.
Na opinião de Ricardo Zermeño González, do instituto IDC do México, o comércio eletrônico na região é embrionário e está em pleno crescimento. Em relação aos internautas de outras regiões, González revelou que o internauta latino-americano compra mais livros e revistas do que música.
No ano passado, o primeiro item representou mais de 70% das compras feitas por latinos. Do total de compras feitas pelos internautas latinos, 43% são realizadas em sites de sua região. No caso dos europeus, essa proporção vai a 59% . Já 91% das compras dos americanos são feitas em sites de seu país.
Em palestra sobre o comércio eletrônico promovida pela Novell na semana passada, González afirmou que a faixa etária média do internauta na América Latina é 29 anos e que, do total de internautas, 83% são homens.
A Internet vai tomar conta de todas as relações comerciais. Essa é a afirmação de Donald Feinberg, vice-presidente para a América Latina e o Caribe do Gartner Group. Segundo o analista, o comércio eletrônico gerou US$ 403 bilhões para a economia mundial em 99. Ele prevê que, em 2004, as lojas virtuais gerem US$ 7,2 trilhões em vendas.
Feinberg acredita que o comércio eletrônico tem ainda alguns desafios a vencer para conseguir alcançar as previsões feitas pelo instituto. Um deles é a lentidão da Internet, que será superada com a difusão de conexões mais velozes.

Resultados
Os resultados do último trimestre da Novell, empresa que vende produtos para redes de computadores, foram abaixo das expectativas. A companhia registrou faturamento de US$ 302 milhões, 40% a menos do esperado.
A empresa atribui esse resultado a vários fatores, entre eles o lançamento do "Windows 2000" e novas ofertas do sistema "Linux", que concorrem com os sistemas da Novell.


A jornalista Marijô Zilveti viajou a convite da Novell.

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