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COMÉRCIO
Região tem potencial para gastar mais em compras na Internet
Só 10% das empresas têm lojas virtuais
MARIJÔ ZILVETI
ENVIADA ESPECIAL A PUERTO IGUAZÚ
O comércio na América Latina
ainda não se rendeu à Internet.
Apenas 10% das empresas do setor têm lojas virtuais. Mas 78%
ainda pretendem vender pela rede mundial.
Esses dados são da Latin America Tips Research, que também revelou que, na América Latina,
26% dos internautas estão comprando pela rede e 81% têm intenção de ir às ciberlojas.
Na opinião de Ricardo Zermeño González, do instituto IDC do
México, o comércio eletrônico na
região é embrionário e está em
pleno crescimento. Em relação
aos internautas de outras regiões,
González revelou que o internauta latino-americano compra mais
livros e revistas do que música.
No ano passado, o primeiro
item representou mais de 70%
das compras feitas por latinos. Do
total de compras feitas pelos internautas latinos, 43% são realizadas em sites de sua região. No caso dos europeus, essa proporção
vai a 59% . Já 91% das compras
dos americanos são feitas em sites
de seu país.
Em palestra sobre o comércio
eletrônico promovida pela Novell
na semana passada, González
afirmou que a faixa etária média
do internauta na América Latina é
29 anos e que, do total de internautas, 83% são homens.
A Internet vai tomar conta de
todas as relações comerciais. Essa
é a afirmação de Donald Feinberg, vice-presidente para a América Latina e o Caribe do Gartner
Group. Segundo o analista, o comércio eletrônico gerou US$ 403
bilhões para a economia mundial
em 99. Ele prevê que, em 2004, as
lojas virtuais gerem US$ 7,2 trilhões em vendas.
Feinberg acredita que o comércio eletrônico tem ainda alguns
desafios a vencer para conseguir
alcançar as previsões feitas pelo
instituto. Um deles é a lentidão da
Internet, que será superada com a
difusão de conexões mais velozes.
Resultados
Os resultados do último trimestre da Novell, empresa que vende
produtos para redes de computadores, foram abaixo das expectativas. A companhia registrou faturamento de US$ 302 milhões,
40% a menos do esperado.
A empresa atribui esse resultado a vários fatores, entre eles o
lançamento do "Windows 2000"
e novas ofertas do sistema "Linux", que concorrem com os sistemas da Novell.
A jornalista Marijô Zilveti viajou a convite da Novell.
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