|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
Trânsito usa o mesmo sistema
FREE-LANCE PARA A FOLHA
A medição da velocidade da bolinha de tênis, os radares de trânsito e a cosmologia atual devem
sua existência a um fenômeno conhecido como efeito Doppler.
Descoberto em 1842, ele demonstra que a frequência de qualquer onda, seja de luz ou de som,
muda conforme a velocidade que
o observador estiver desenvolvendo em relação à fonte.
Isso pode ser percebido mesmo
no dia-a-dia. Quando, por exemplo, uma ambulância com a sirene ligada está se aproximando e o
barulho vai ficando cada vez mais
agudo, é a frequência das ondas
sonoras que está aumentando.
É graças a esse fenômeno que os
carros que trafegam em velocidades acima das permitidas são capturados pelos radares.
Segundo a CET (Companhia de
Engenharia de Tráfego), seus aparelhos lançam ondas de rádio em
cada uma das pistas de uma avenida. No momento que um carro
passa sobre um sensor instalado
no asfalto, o radar envia um sinal
em sua direção. Quando as ondas
retornarem à fonte, sua frequência terá aumentado, já que o veículo vem contra o emissor.
Tendo o número de hertz (unidade de medida para frequência
de ondas) que o sinal ganhou ao
ricochetear no carro, o processador interno do radar já saberá sua
velocidade.
Estando ela acima do permitido, o radar acionará a indefectível
máquina fotográfica.
Curiosidade cósmica
O universo seria mais misterioso se não conhecêssemos o efeito
Doppler. Afinal, sua aplicação em
ondas de luz fez com que o astrônomo Edwin Hubble concluísse
que o cosmo está se expandindo
e, portanto, originou-se em uma
explosão primordial: o Big Bang.
Texto Anterior: Como funciona: Radar mede força do saque de Kuerten Próximo Texto: Multimídia: Novidades educativas chegam em CD-ROM Índice
|