das agências internacionais

A Telecom Itália contratou os bancos Credit Suisse First Boston, Banca IMI e J.P. Morgan para ajudá-la a bloquear a oferta de US$ 59 bilhões feita sábado pela Olivetti, interessada em adquirir a ex-estatal italiana de telecomunicações. Os bancos não comentaram.
O principal executivo da Olivetti, Antonio Tesone, disse que seu grupo deseja manter a Telecom em mãos italianas.
Em entrevista ao jornal "La Repubblica", Tesone disse que a Telecom, ex-estatal, ficara vulnerável a uma "ofensiva estrangeira".
Nenhuma empresa assumiu essa condição, mas analistas italianos citaram a British Telecom como potencial parceira estrangeira para resgatar a Telecom Itália.
A oferta da Olivetti envolve dinheiro, ações e títulos. O prêmio de 10,5% por ação foi considerado metade do esperado pelo mercado.
Para evitar uma ação antitruste, a Olivetti venderia ao sócio alemão Mannesmann sua participação na Omnitel (telefonia móvel) e no grupo Infostrada (telefonia fixa).
A aquisição contaria com empréstimo já aprovado por um consórcio de bancos. Não foram citados os bancos desse consórcio.
A Telecom Itália foi privatizada em 1997. Um dos principais acionistas é a Ifil, holding de Gianni Agnelli, que controla a Fiat.


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