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AÇÕES
"Soube que quem quer investir
em ações tem de pagar algumas
taxas. Só posso investir R$ 350 inicialmente e R$ 20 mensais. Vale a
pena?"
(Carlos Holanda, CE)
Ao investir em ações, o investidor, de forma geral, paga três tipos
de taxa. Uma para a corretora (corretagem), outra para a Bolsa de
Valores (emolumentos) e outra de
custódia (guarda das ações pela
corretora).
"O valor cobrado pela custódia é
o mesmo para quem aplicou R$
350 ou R$ 350 mil", diz Eduardo
Fonseca, diretor da corretora Souza Barros. "A Bolsa cobra 0,035%
sobre qualquer volume aplicado.
Já a taxa da corretora tem peso
maior sobre aplicações menores",
diz Paulo Prado, diretor da corretora Socopa.
A Bovespa (Bolsa de Valores de
São Paulo) elaborou uma tabela de
corretagem que serve de parâmetro, embora o mercado não seja
obrigado a adotá-la à risca.
No quadro, você observa que
quem investe entre R$ 135,07 e R$
498,62 paga 2% (R$ 9,97) de corretagem sobre o valor aplicado. Já
quem aplica acima de R$ 3.029,39
paga 0,5% mais R$ 25,21, resultando em 1,3% sobre o total investido.
A Socopa orienta o investidor a
não aplicar valores inferiores a R$
100. Um investimento de R$ 20,
por exemplo, exigiria o pagamento
de cerca de 13,5% de corretagem,
contra 2,7% de um de R$ 100.
"Se o valor a ser aplicado for pequeno -inferior a R$ 3.000-,
concentre seus recursos em apenas
uma ação, visando, no longo prazo, cobrir os custos das taxas", diz
Prado. Mas, neste caso, você não
diversificará sua carteira e seu risco de perdas será maior.
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