São Paulo, domingo, 02 de março de 2008

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

Biblioteca Básica

Memórias do Cárcere

JOEL RUFINO DOS SANTOS
ESPECIAL PARA A FOLHA

Para cada época da vida, tive um livro mais importante: A Bíblia, "Crime e Castigo" (Dostoiévski), "O Ateneu" (Raul Pompéia), "Clara dos Anjos" (Lima Barreto), "Introdução à Revolução Brasileira" (Werneck Sodré). Meu livro de longa duração é "Memórias do Cárcere" [ed. Record], de Graciliano Ramos. Não é ficção, não é memória, não é depoimento político, é tudo isso.
O conteúdo (a brutalidade da cadeia) só se revela por meio daquela forma. "Memórias do Cárcere" é a chave dos romances de Graciliano. A chave está fora, embora também seja texto. Um fora dentro.


JOEL RUFINO DOS SANTOS é professor da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Está lançando "Quem Ama Literatura Não Estuda Literatura" (Rocco).


Texto Anterior: Ponto de fuga: O monstro episódico
Próximo Texto: + Sociedade: O estranho caso da biografia inventada
Índice


Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.