Buemba! Buemba! Macaco Simão Urgente! O braço armado da gandaia nacional! O Brasil tá virando uma gemada. Essa semana foi a vez do Don Doca FHC ser atacado por ovos. Então tem que trocar urgente o nome daquele plano "Avança, Brasil" por "OVANÇA, BRASIL". E dessa vez foi em Recife. Com aquele calor? Então foi ovo frito. O ovo foi fritando pelo caminho. Aliás, se você fosse um ovo, como você gostaria de ter o seu triste fim: frito, cozido ou estourado num tucano? E eu já entendi: o frango foi símbolo do real e o ovo é o símbolo da real. A galinhagem tá total!
E toda a vez que uma amiga minha vê um ovo estourando num tucano, ela grita, penalizada: "Um pinto a menos". Rarará! Enquanto for ovo tudo bem. Quero ver eles passarem em Bragança Paulista, a terra da linguiça. E já tem gente em Piracicaba esperando tucanos com pamonha. O difícil depois vai ser separar as pamonhas dos pamonhas! Rarará!
E já imaginou uma velhinha comprando ovo num supermercado? E a Polícia Federal: "Elemento suspeito na terceira gôndola à esquerda, comprando farta munição". Daqui a pouco ovo vai ser considerado arma. Vai ter que ser registrado. Você compra um ovo e registra. Porte de ovo. Você sai do supermercado com uma dúzia de ovos e é parado pela polícia: "O senhor tem porte de ovo?". Rarará. É mole? É mole, mas sobe!
E já imaginou se acertarem uma ovada na orelha de um tucano? Ele ia sair gritando: "Não ovo nada. Não tô ovindo nada!". E o Brasil tá virando uma granja: os frangos do Maluf, os galos do Covas e os ovos do Serra e do FHC! E uma vez eu fiz uma enquete com os ovos do Serra, ops, com os ovos atirados no Serra, e um leitor me mandou uma opinião: "O Serra devia ter Ministério em Cosovos. Devia ser ministro da Saúde em Cosovos". E ganhou o prêmio da enquete: um livro meu. Que todo mundo diz que um livro meu pra ser considerado prêmio só com uma nota de cem dentro!
E agora eles vão criar o IOFR. Imposto do Ovo Retido na Fonte! E como canta aquela cantora cearense Rossicléa: "Tá caro tudo! Tá caro até os ovos! Tacaro até os ovos!". Rarará. Nóis sofre, mas nóis goza!



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