São Paulo, domingo, 04 de junho de 2000


Envie esta notícia por e-mail para
assinantes do UOL ou da Folha
Texto Anterior | Índice

José Simão

Fui à Fnac e não comprei nenhum Eduardo Bueno!

Buemba! Buemba! Macaco Simão Urgente! O braço armado da gandaia nacional! Pensa que é só nóis, nego? A Ar-rrentina também tá se ferrando! Ops, se Fernando! Não chores por mim Argentina, amanhã é tu na latrina! Rarará! E essa piada que corre nas universidades federais: diz que um amigo chegou pro Don Doca FHC: "Eu queria um emprego pro meu filho, mas em que ele trabalhasse muito e ganhasse pouco". E o FHC: "Aí tá difícil, porque ele vai ter que fazer graduação, mestrado e doutorado". E também andam dizendo que o Paulo Renato vai ter que fazer provão pra bala de borracha! E continua o grito de guerra na Unicamp: "Educação não se discute, privatiza a dona Ruth".
E esses 500 anos do Brasil tão rendendo. Eu fui à Fnac (vulgo Casas Bahia da cultura) e só tem livro de Brasil 500 anos. Todo mundo deu esse truque. Aí eu não tive opção: comprei o livro do Gil Gomes e "Na Banheira com Luiza Ambiel". E pra passar no caixa? E a vergonha de passar no caixa? Aí eu tive que encaixar nas compras de um amigo meu! Imagine eu, um intelectual famosérrimo, passando na caixa com esses livros. Aliás, eu vou fazer uma camiseta: "Fui à Fnac e não comprei nenhum livro do Eduardo Bueno". Rarará! E o livro do Gil Gomes não devia ser um livro, devia ser uma fita! Um áudio-livro. Aliás, um amigo meu queria montar uma peça de Shakespeare e chamar o Gil Gomes pra fazer Macbeth! E além disso só tem livro místico. Ninguém escreve mais livro pra ateu?
E agora esse truque da Feira de Hannover! É tudo truque. Devia se chamar Trucover! Trucover de Hannover. Mais um empreendimento do filho do FHC, o FHCezinho! O Menino Prejú! E torno a repetir que aquele leitor de Florianópolis me mandou perguntar se o filho do FHC trabalha no Conselho dos Empresários para o Desenvolvimento Sustentado ou é sustentado a conselho dos empresário à custa do nosso desenvolvimento?!
E a socióloga Agenita Ameno descobriu que monogamia é farsa. Descobriu a pólvora! Se monogamia fosse natural não ia ter tanto motel no Brasil! E uma amiga minha foi pra analista e descobriu que é monogâmica patológica. E uma outra disse que é monogâmica preguiçosa. Tem preguiça de arrumar o segundo! Rarará. Nóis sofre mas nóis goza! E gostoso!



Texto Anterior: + cinema - Maria Rita Kehl: O pacto do cinismo
Índice



Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Agência Folha.