São Paulo, domingo, 06 de junho de 2004

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Et + cetera

"Dorian Gray" me envenenou"
É o que afirma o escritor americano Jeffrey Eugenides na introdução a uma nova edição do romance clássico de Oscar Wilde (1854-1900), que está saindo nos EUA pela Modern Library. Entuasiasta da obra, o autor de "As Virgens Suicidas" e "Middlesex" (ed. Rocco) diz que "O Retrato de Dorian Gray" é ao mesmo tempo "uma história de horror gótico", na linhagem de "Drácula" e "Frankenstein", e "uma comédia de salão". Mas não só: trata-se também de "um tratado de filosofia".

Joy Division e Bukowski viram filmes
Cults e malditos em suas áreas, o grupo pop inglês Joy Division e o escritor beat Charles Bukowski têm suas carreiras levadas às telas. No documentário "Bukowski - Born into This", previsto para estrear neste ano nos EUA, o diretor John Dullaghan reuniu fotos, documentos e depoimentos sobre o autor (1920-94), como os de Bono Vox (U2) e Sean Penn. Já o filme de Michael Stock irá enfatizar a vida do vocalista Ian Curtis, que se matou em 1980, e terá direção musical do produtor Moby.

Kirchner despreza cultura, diz manifesto
Um manifesto assinado por 28 intelectuais e artistas argentinos acusa a administração Kirchner de desprezar a área cultural. Encabeçado pelo historiador Felix Luna, o documento visa em especial o secretário de Cultura, Torcuato di Tella, por ter dito que "a cultura não é prioritária nem para o governo nem para mim". Para o manifesto, "a cultura não cumpre só uma função social, ela é também uma fonte de trabalho, uma indústria produtiva e a identidade simbólica do país diante do mundo".


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