São Paulo, domingo, 07 de julho de 2002

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quem foi Bandeira

Poeta pernambucano (1886-1968), famoso por livros como "Libertinagem" (1930), "Mafuá do Malungo" (1948) e "Estrela da Vida Inteira" (1966), traduziu mais de 30 obras literárias, entre as quais se destacam "Macbeth", de Shakespeare (ed. José Olympio, 1956), "A Prisioneira", de Marcel Proust (ed. Globo), "A Máquina Infernal", de Jean Cocteau, "Mary Stuart", de Schiller, "O Advogado do Diabo", de Morris West, "Pena Ela Ser O Que É", de John Ford, "A Casamenteira", de Thornton Wilder, e "Rubaiyat", de Omar Khayyan. Publicou seu primeiro livro de poesia, "A Cinza das Horas", às próprias custas, em 1917 (uma edição de 200 exemplares). No mesmo ano iniciou a publicação de crônicas em jornal, que seria a regra em sua atividade profissional: aliar à produção poética a colaboração em periódicos, como cronista e crítico literário. Em 1904, teve de abandonar os cursos de arquitetura, na Escola Politécnica, e desenho de ornato, no Liceu de Artes e Ofícios, devido a problemas de pulmão, passando, nos anos seguintes, longos períodos em sanatórios de tuberculosos, no Brasil e na Europa (internou-se em Clavadel, na Suíça, entre 1913 e 1914). Apoiou a Semana de Arte Moderna, em 1922. Foi eleito membro da Academia Brasileira de Letras em 1940.



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