São Paulo, domingo, 09 de março de 2008

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entenda a crise

DA REDAÇÃO

As tensões entre os presidentes da Colômbia, Álvaro Uribe, da Venezuela, Hugo Chávez, e do Equador, Rafael Correa, têm origem na oposição política entre o primeiro e os outros dois, mas se acentuaram em novembro de 2007, quando Uribe excluiu Chávez de negociação para libertar reféns das Farc, por quebra de hierarquia. Chávez negociou por conta própria com os guerrilheiros, que, em dezembro, libertaram dois reféns. Na mesma semana, contudo, seqüestraram outros seis.
A situação se agravou quando a Colômbia matou pelo menos 17 membros das Farc -incluindo o nº 2, Raúl Reyes-, em território equatoriano. Correa rompeu relações e enviou tropas à fronteira. Hugo Chávez o apoiou, expulsando o embaixador colombiano e anunciando o envio de mais tropas para o seu lado da fronteira.
Uribe acusa ambos de apoiar as Farc, afirmando ter informações -que estariam em um computador encontrado no local do ataque e que seria de Raúl Reyes- sobre um acordo de cooperação do grupo com Correa, além de um financiamento de US$ 300 milhões [R$ 503 milhões] por parte da Venezuela.


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