São Paulo, domingo, 09 de março de 2008 |
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+ trechos "Mamita, estou cansada, cansada de sofrer. Fui, ou tentei ser, forte. Esses seis ou quase de cativeiro demonstraram que não sou nem tão resistente nem tão corajosa, inteligente e forte quanto pensava. Travei muitas batalhas, tentei a fuga diversas vezes, procurei manter a esperança como mantemos a cabeça fora d'água. Mas hoje sinto-me vencida" "Sinto que meus filhos levam uma vida em suspenso na expectativa da minha libertação, e o seu sofrimento diário, o de todo mundo, faz com que a morte me pareça uma opção amena" "Eu gostaria de dizer muitas coisas ao presidente Chávez, de como aprecio sua espontaneidade e generosidade quando o ouço no rádio, no programa "Aló Presidente". As crianças que cantaram vallenatos [gênero folclórico colombiano] para ele me emocionaram, foi um maravilhoso momento de ternura e fraternidade entre colombianos e venezuelanos" "Costumava fazer duas horas de exercício durante o dia. Tinha inventado um aparelho para mim, uma espécie de banquinho feito com galhos" "Penso na grandeza dos EUA, por exemplo. Essa grandeza não é fruto da riqueza da terra ou das matérias-primas etc., mas da grandeza de espírito dos governantes que modelaram essa nação. (...) Lincoln ganhou e, hoje, a prioridade da vida humana sobre o interesse econômico, sobre todo interesse econômico e político, faz parte da cultura dessa nação. "Com o presidente Chávez, o presidente Bush e a solidariedade de todo o continente latino-americano, o milagre pode se produzir" Trechos de "Cartas à Mãe". Tradução de André Telles . Texto Anterior: 'A morte seria um alívio' Próximo Texto: + Sociedade: O pum da cultura Índice |
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