São Paulo, domingo, 09 de abril de 2006 |
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Malone Morre (1948) "Logo enfim vou estar bem morto apesar de tudo", e, enquanto espera, tentará contar histórias para si mesmo, nem bonitas nem feias, apenas "calmas" e "quase sem vida", como ele próprio. Assim Malone, desamparado e inválido, confinado num quarto, descreve seu intento de fazer da ficção a companhia possível durante a agonia de seu "parto para a morte". Tenta descrever os objetos à sua volta e fabular, mas seus esforços sucessivamente se frustram, a ficção é impotente, as privações se agravam (editora Conex, tradução de Paulo Leminski). Texto Anterior: Molloy (1948) Próximo Texto: O Inominável (1949) Índice |
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