São Paulo, domingo, 09 de abril de 2006

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Esperando Godot (1949)
Marco na história do teatro e um dos pilares da dramaturgia contemporânea. "Farsa metafísica", trágica e burlesca, sobre a miséria e o desamparo da condição humana num mundo sem Deus nem sentido. A peça, em dois atos, expressa a eterna espera por Godot -cuja real identidade permanece imprecisa- por dois dos mais famosos "vagabundos inadaptados" da galeria beckettiana, Vladimir e Estragon. Enquanto esperam, num cenário rarefeito, distraem a angústia e o cansaço trocando palavras e interagindo com outra dupla bizarra -Pozzo, "o domador" tirano, e Lucky, seu "animal"; recebem a visita de um emissário de Godot, cuja mensagem é sempre a mesma, a de que não seria daquela vez que seu senhor enfim viria (Cosacnaify, trad. Fábio de Souza Andrade).

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