São Paulo, domingo, 09 de abril de 2006

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Eu Não (1972)
Em absoluto mutismo por "toda a sua vida, até para consigo mesma", a personagem -uma senhora, reduzida, pela encenação, à sua boca- quebra o silêncio e discorre sobre sua infeliz existência, embora reitere que "não é ela" a pessoa de que fala. Seu ouvinte não passa de um vulto encapuzado, enorme e silencioso, que tão-somente reage por gestos de "piedade e censura impotente" com os ombros.

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