São Paulo, domingo, 09 de abril de 2006

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Dias Felizes (1961)
Longo monólogo de Winnie, enterrada (até a cintura, no primeiro ato, e até o pescoço, no segundo) e ignorada pelo marido, que silencia preso em outro buraco. Um absoluto deserto ao redor. Ela, bem vestida e maquiada, já não reza, mas persiste em falar, contar histórias, abstrair a solidão e a terra que a suga mais e mais. "Como é duro para o espírito ter sido sempre aquela que sou e estar tão diferente daquela que eu era", desabafa.

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