São Paulo, domingo, 12 de setembro de 2004

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+ quem é Piglia

O portenho Ricardo Piglia (1941) é considerado um dos nomes mais importantes da literatura argentina atual. Contista, romancista e crítico, suas histórias são fragmentadas, não-lineares e muito influenciadas pelo cinema -sobretudo o de Jean-Luc Godard- e pela literatura policial.
Autor de livros como "Respiração Artificial", "A Cidade Ausente", "Prisão Perpétua", "Nome Falso", "O Laboratório do Escritor", "A Invasão" (todos pela editora Iluminuras) e "Formas Breves" (Companhia das Letras), Piglia adaptou para o cinema obras do também argentino Julio Cortázar ("Diário para um Conto") e do uruguaio Juan Carlos Onetti ("El Astillero"), além de ter composto o roteiro do filme "Coração Iluminado", de Hector Babenco.
Na tradição da literatura de seu país, Piglia se encontra na mesma linhagem do universo urbano apresentado por escritores como Borges, Julio Cortázar e Roberto Arlt.
Em "O Laboratório do Escritor", em que tece várias teorias sobre o conto, Piglia defende que uma obra literária sempre tem duas histórias -uma explícita e outra secreta- e que a função do escritor é a de distribuir pistas pela narrativa para que a história secreta possa vir à luz.


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