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São Paulo, domingo, 13 de abril de 2003

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ET + cetera

A crise americana da velha Europa
Mais uma vez problemas dos EUA podem respingar na "velha Europa" -no caso, na tradicional revista francesa "Europe", fundada há 80 anos por Romain Rolland. A revista, uma das mais badaladas do mundo literário, corre risco de morte. Sua crise deriva da falência -envolta em denúncias de fraude- da agência americana de assinaturas RoweCom, com quem ela mantinha contrato. Leitores e colaboradores de todo o mundo estão socorrendo a revista com novas assinaturas.


Pollini e o embotamento da escuta
Pianista famoso por suas interpretações de Chopin e por ter levado a música erudita às fábricas, o italiano Maurizio Pollini (1942) segue pregando a resistência -com adversários como o espírito mercantilista, que reduz a cultura a "grandes eventos", a limitação do repertório erudito na Itália e no mundo e, em geral, a era Berlusconi: "Neste momento o governo italiano não parece dar a mínima para a importância da cultura de nosso país", disse Pollini em entrevista a "Il Manifesto".


DeLillo e os transtornos da cosmópolis
Um dia de abril de 2000 em Nova York, perto do fim de uma era -a da "invulnerabilidade" física dos EUA e da "euforia" e confiabilidade total das grandes corporações multinacionais. Um bilionário vai descobrir que sua fortuna está em risco enquanto cruza a "cosmópolis", em meio aos transtornos de uma visita presidencial e de protestos antiglobalização. Este é mais um cenário da América paranóica que Don DeLillo tece em "Cosmopolis" (US$ 25, Scribner), seu novo romance.


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