São Paulo, domingo, 13 de abril de 2008

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Debate sobre legalização do suicídio assistido sacode a França

DA REDAÇÃO

A francesa Chantal Sébire (1955-2008), que sofria de um câncer raro e pleiteou autorização judicial para obter ajuda médica em seu suicídio, foi encontrada morta em sua casa no último dia 19, dois dias após a decisão negativa da Justiça.
A autópsia conclui que ela ingeriu barbitúricos.
O caso gerou discussões sobre o suicídio assistido, proibido no país. Agora se discute o caso de Clara Blanc, 31, que enviou uma carta ao presidente Nicolas Sarkozy pedindo um referendo sobre o tema.
Blanc, que tem uma doença degenerativa incurável, diz em sua carta que agora quer viver, mas, quando se tornar "totalmente dependente", deseja ter o direito de morrer dignamente e na legalidade.
A decisão de acabar com a própria vida foi tema de um filme premiado com o Oscar há alguns anos: "Mar Adentro", de Alejandro Amenábar, ganhou o prêmio de melhor filme estrangeiro em 2005 ao adaptar a história real de Ramón Sampedro, que viveu tetraplégico por 29 anos e também tentou obter autorização da Justiça para a morte assistida, sem sucesso.


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