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Plano de Obama é socialista, diz oposição
DA REDAÇÃO
Prioridade da agenda
do governo de Barack
Obama para este ano,
a reforma do sistema de
saúde dos EUA enfrenta
críticas e compromete a
aprovação popular do presidente norte-americano. O
plano de reforma, o mais
amplo da história recente
do país, está orçado em quase US$ 1 trilhão (o equivalente a dois terços do PIB
brasileiro, de US$ 1,5 trilhão) em dez anos.
A reforma prevê a criação
de uma agência estatal responsável pela assistência
médica de quase 50 milhões
de norte-americanos que
não possuem plano de saúde. Parte das despesas serão
pagas com recursos provenientes do aumento de impostos para as famílias que
ganham mais de US$ 250
mil por ano (ou R$ 38 mil
por mês), que somam aproximadamente 3% da população dos EUA.
Além disso, a reforma
pretende reduzir o custo
dos planos de saúde privados, que subiram em média
5% acima da inflação, e
proibi-los de negar a cobertura a pessoas com base no
histórico clínico.
Os EUA têm atualmente
dois programas públicos de
saúde, ambos insuficientes:
o Medicaid, que dá assistência a famílias pobres, e o
Medicare, que fornece assistência médica a pessoas
com mais de 65 anos.
O Partido Republicano,
de oposição, critica a proposta de Obama, tachando-a de "socialista". Instituições e cidadãos conservadores também protestam,
acusando o presidente de
querer financiar aborto
com recursos públicos, promover a eutanásia e garantir assistência médica a imigrantes ilegais.
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