São Paulo, domingo, 13 de setembro de 2009

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Plano de Obama é socialista, diz oposição

DA REDAÇÃO

Prioridade da agenda do governo de Barack Obama para este ano, a reforma do sistema de saúde dos EUA enfrenta críticas e compromete a aprovação popular do presidente norte-americano. O plano de reforma, o mais amplo da história recente do país, está orçado em quase US$ 1 trilhão (o equivalente a dois terços do PIB brasileiro, de US$ 1,5 trilhão) em dez anos.
A reforma prevê a criação de uma agência estatal responsável pela assistência médica de quase 50 milhões de norte-americanos que não possuem plano de saúde. Parte das despesas serão pagas com recursos provenientes do aumento de impostos para as famílias que ganham mais de US$ 250 mil por ano (ou R$ 38 mil por mês), que somam aproximadamente 3% da população dos EUA.
Além disso, a reforma pretende reduzir o custo dos planos de saúde privados, que subiram em média 5% acima da inflação, e proibi-los de negar a cobertura a pessoas com base no histórico clínico.
Os EUA têm atualmente dois programas públicos de saúde, ambos insuficientes: o Medicaid, que dá assistência a famílias pobres, e o Medicare, que fornece assistência médica a pessoas com mais de 65 anos.
O Partido Republicano, de oposição, critica a proposta de Obama, tachando-a de "socialista". Instituições e cidadãos conservadores também protestam, acusando o presidente de querer financiar aborto com recursos públicos, promover a eutanásia e garantir assistência médica a imigrantes ilegais.


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