São Paulo, domingo, 17 de junho de 2001 |
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
+ trecho "Meu pai se chamava Schnabelewopski, minha mãe Schnabelewopska; e eu nasci, filho legítimo dos dois, em primeiro de abril de 1795, em Schnabelewopf. Minha tia-avó, a velha senhora de Pipitzka, cuidou de mim na primeira infância, contou-me diversas e belas fábulas, levando-me ao sono por várias vezes ao cantar uma canção, cuja letra e melodia me fogem à memória. Jamais esquecerei, no entanto, o jeito cheio de mistério que ela adotava ao inclinar a cabeça tremebunda para cantá-la nem o aspecto melancólico de seu imenso e único dente, o ermitão de sua boca, aparecendo entre seus lábios abertos." Trecho de "Das Memórias do Senhor de Schnabelewopski", de Heinrich Heine. Texto Anterior: + livros - Marcus Mazzari: Um pícaro caricatural Próximo Texto: Lucia Wataghin: Sonho de dissolução Índice |
|