São Paulo, domingo, 18 de abril de 2004

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ET + CETERA

A retórica da improvisação no jazz
Em entrevista à "L"Express", o prodígio do trompete Winton Marsalis, que transita do jazz a Bach, defende que, "para improvisar, deve-se ter a arte da retórica, do discurso". De sólida formação erudita, Marsalis vê o rock e o funk como "a mesma coisa" e critica a incorporação do hip hop ao jazz por músicos como Nicholas Payton. Dos ídolos, destaca John Coltrane, um improvisador consumado: ele "manifesta sua inteligência e sua profundidade por meio de sua organização musical".

Publifobia x filosofia publicitária
O "Le Monde" tem sido palco de uma aguerrida polêmica sobre os limites da publicidade. Robert Redeker, da mítica "Temps Modernes", ataca os "publífobos", que odeiam a alegria -"do corpo, das cidades e das paredes do metrô"- e defendem "as formas mais mórbidas de ascetismo". Michel Löwy, que lecionou na USP e hoje dirige o Centro Nacional de Pesquisa Científica, ironiza: "É preciso ser um utopista para imaginar que um mundo sem agressão publicitária seja possível".

Novo Philip Roth sai em outubro
Já causa expectativa nos EUA o novo romance de Philip Roth, "The Plot against America" (A Trama contra a América), que deve ser lançado em outubro deste ano. Na obra, o célebre aviador Charles Lindbergh derrota Franklin D. Roosevelt nas eleições presidenciais de 1940 e faz um acordo de cooperação com Hitler, deixando a comunidade judaica norte-americana em pânico. O livro anterior do autor, "The Dying Animal", foi publicado em 2002 nos EUA, mas ainda não saiu no Brasil.


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