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São Paulo, domingo, 18 de maio de 2003

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ET + cetera

Aiatolás têm medo de Virginia Woolf
No Irã, onde a vida real só acontece nos lugares privados, escondida dos esquadrões da moralidade, dois livros recém-lançados -"Persepolis", de Marjane Satrapi, e "Reading Lolita in Tehran", de Azar Nafisi- apresentam aos leitores os caminhos secretos através dos quais mulheres iranianas desafiam o regime dos aiatolás. No livro de Nafisi, por exemplo, um professor de literatura dá aulas particulares a sete alunas para a leitura de obras banidas.


Um século de cidadania no berço
"Um estudo que dá vontade de levar os livros de educação infantil para a reciclagem." Assim a crítica do "New York Review of Books" define "Raising America" (Knopf), de Ann Hulbert, que conta a história dos homens cujas idéias dominaram a área durante o século 20 e demonstra a falta de consenso entre experts que, a cada geração, se dividem entre "uma figura paterna da escola lockiana "ensinar-é-o-que-conta" e um rousseauniano que propõe deixar a natureza seguir seu curso".


Uma sombra contracultural
"Thomas Pynchon - A Journey into the Mind of [P."" promete dar cara ao escritor americano. Desde que iniciou sua carreira, publicando, aos 26 anos, o aclamado "V" (1963), esquivou-se sistematicamente de fotógrafos e jornalistas, tornando-se um mito. As histórias coletadas no documentário de Fosco e Donatello Dubini relatam a suposta ligação do autor com experiências do governo dos EUA com LSD, mas ignoram os rumores que circularam nos anos 90 de que ele fosse o Unabomber.


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