São Paulo, domingo, 19 de agosto de 2001

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+ 5 livros Poesia portuguesa atual

por Abel Barros Baptista

Quatro Caprichos
de António Franco Alexandre. Assírio & Alvim, 1999. Um livro que surpreende pela extravagância da sua própria composição, a poesia encenando-se como arte da variação.

Cenas Vivas
de Fiama Hasse Pais Brandão. Relógio d'Água, 2000. A memória que se dá como poesia, arte ou filosofia. No fim, seis magníficas meditações de Fiama sobre os caminhos da sua escrita.

Ou o Poema Contínuo
de Herberto Helder. Assírio & Alvim, 2001. Herberto traça os "punti luminosi poundianos" de uma obra vasta cujas "notas impreteríveis" reduz a 120 páginas.

Alta Noite em Alta Fraga
de Joaquim Manuel Magalhães. Relógio d'Água, 2001. Ponto altíssimo no percurso do poeta, uma impiedosa visão do mundo contemporâneo e, especialmente, de Portugal.

Teatros do Tempo
de Manuel Gusmão. Editorial Caminho, 2001. Terceiro livro do poeta (que é também ensaísta). Cada palco abre para outro palco; no centro, "o corpo sem fim".


Abel Barros Baptista é professor de teoria literária e literatura brasileira da Universidade Nova de Lisboa.



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