São Paulo, domingo, 21 de novembro de 2004
 |
 |
|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
+ notas Política do medo é tema de estudo As origens do medo como instância política preocuparam filósofos e estudiosos desde Aristóteles e Platão, conforme mostra "Fear -The History of a Political Idea" (Medo - A História de uma Idéia Política, Oxford University Press, 316 págs., 14,99 libras), de Corey Robin. Cientista político da Universidade da Cidade de Nova York, Robin mostra que hoje em dia a academia se tem debruçado sobre os totalitarismos e sobre o terrorismo, mas não consegue tratar o medo como um fenômeno isolado e importante por si só. Um outro modo de ser americano "No cinema, vai-se assistir a grandes atores interpretar personagens. Mas há um certo momento, especialmente nos EUA, em que se vai assistir a Julia Roberts", diz o escritor inglês Julian Barnes sobre "Closer", de Mike Nichols, que estréia em dezembro nos EUA. Nesse drama sobre as separações de dois casais, Julia Roberts (foto) é personificada à moda das atrizes européias dos anos 1960. "Ela se coloca na posição de uma atriz, e não de uma estrela. Séria e com os cabelos pretos, ela rompe com uma imagem internacional sobre o que é ser americano", diz a crítica Elaine Showalter. Proust é tema de amplo dicionário Reunir em livro a atualidade dos estudos sobre um dos principais romancistas do século 20 (1871-1922) e sua obra é a proposta do "Dictionnaire Marcel Proust" (Honoré Champion, 1.104 págs., 100 euros), recém-publicado na França. Trinta e sete especialistas redigiram mais de mil verbetes e artigos sobre personagens, pessoas reais, lugares verdadeiros e fictícios que figuram em livros como "Em Busca do Tempo Perdido" (ed. Globo). O dicionário conta ainda com análises sobre o escritor, seu pensamento e as críticas feitas à sua obra. Texto Anterior: Lançamentos Próximo Texto: + livros: Dumas renasce das cinzas da história Índice |
|
|