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Trajetória do autor é marcada por confusões
DA REDAÇÃO
Ian McEwan tem aparecido com freqüência na imprensa envolvido em polêmicas e fatos curiosos. Em 2006, foi acusado de plagiar a escritora Lucilla Andrews, já morta.
Passagens da autobiografia "No Time for Romance" (1977), foram consideradas muito parecidas com trechos do romance "Reparação" (Cia. das Letras), que McEwan publicou em 2001.
Várias autores saíram em sua defesa, como Margaret Atwood e Thomas Pynchon.
Em janeiro passado, foi anunciada a identidade de um irmão mais velho seu, do qual não tinha conhecimento.
A mãe de McEwan dera esse outro filho, fruto de um caso extraconjugal, para adoção na época da Segunda Guerra.
Em 1999, os filhos adolescentes de McEwan haviam sido "seqüestrados" e levados para a França pela própria mãe, inconformada com o fato de o escritor haver ganho na Justiça a guarda dos garotos.
Telefonemas anônimos e acusações mútuas divulgadas nos jornais fizeram parte do drama até seu desenlace, quando McEwan recuperou seus direitos e pôde levar os meninos para casa.
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