MARIA ALICE VERGUEIRO
ESPECIAL PARA A FOLHA

Foi em 1957, no extinto Cine Ipiranga [em SP], que se deu o meu contato com esse filme [de Federico Fellini, DVD Versátil Home Vídeo]. Sua narrativa poética e imprevisível, a música de Nino Rota e as interpretações fabulosas de Giulietta Masina e Anthony Quinn tiveram uma forte influência em meu modo de compreensão não somente do cinema, mas das artes em geral. Tudo isso me causou um estranhamento iniciático: como espectadora, não me senti "assistindo" a um filme, mas participando dele.