São Paulo, domingo, 26 de novembro de 2000 |
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wildianas O hotel Cadogan, no qual Wilde foi preso, apesar de a polícia lhe ter gentilmente dado tempo suficiente para que fugisse, fica no número 75 da Sloane Street, em Londres. Quem quiser pode reservar o famoso apartamento nš 53 (só que a numeração do hotel mudou e o apartamento agora é o 118) pelo e-mail info@cadogan.com. O quarto é o mais caro do hotel, 245 libras por noite, sem incluir o imposto. Merlin Holland, filho de Vyvyan e neto de Oscar é um dos colaboradores do site oficial do escritor: www.cmgww.com/historic/wilde/index.html. As autoridades francesas, em 1912, baniram do cemitério Père Lachaise a escultura que ornava o túmulo de Wilde, por considerá-la indecente. A obra, de autoria do famoso escultor americano Jacob Epstein, uma esfinge alada, é hoje uma das atrações do cemitério. William Frith, em 1881, pintou "A Private View at the Royal Academy", na qual Wilde aparece cercado de fãs, quadro que deu a Wilde o status de pensador, ótimo orador e conhecedor profundo de artes. A mãe de Wilde, Joan Francesca Elgee, era uma irlandesa nacionalista e colaborava com poemas patrióticos na revista "The Nation" sob o pseudônimo de Speranza. Embora não fosse uma grande poeta, sua atitude foi muito influente na vida de Oscar Wilde. Após ser libertado da prisão de Reading, na qual teve de cumprir trabalhos forçados, Wilde adotou o pseudônimo de Sebastian Melmoth, tirado do livro "Melmoth, the Wanderer" (Melmoth, o Errante), de Charles Maturin, um tio-avô seu do lado materno, por ele reverenciado. Wilde teve várias biografias publicadas. Em português, há uma biografia escrita por Richard Ellmann, editada pela Companhia das Letras. Ellmann também é autor de uma biografia de outro famoso escritor irlandês, James Joyce, cuja edição em português saiu pela Editora Globo. Texto Anterior: A morte anônima Próximo Texto: Trechos Índice |
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