São Paulo, Domingo, 28 de Março de 1999
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JOYCE PASCOWITCH

Ana Carolina Fernandes/Folha Imagem
A ex-modelo Maira Jung, acabar de resgatar a fórmula do perfume que o avô criou especialmente para a avó, nos anos 30, e que virou uma espécie de cheiro oficial da família



Ciranda
Pároco da igreja São Miguel Arcanjo, na Móoca, padre Júlio Lancelotti é especialista em tarefas espinhosas. Ele atua junto à população que vive nas ruas, no Centro de Defesa da Criança e do Adolescente e é também o capelão da penitenciária feminina do Tatuapé. Além disso, cuida, desde 91, da Casa Vida -hoje com duas unidades-, que atende crianças abandonadas, do zero aos 13 anos, todas elas portadoras do vírus da Aids, um projeto premiado pela Fundação Abrinq, pelo Ministério da Saúde e reconhecido pelo Unicef. Tendo como desafio lidar com minorias, padre Júlio diz enfrentar no dia-a-dia momentos de dor e aprendizado. Mas, em contrapartida, garante que o trabalho é um grande exercício de solidariedade e cidadania.
Qual a grande lição de casa?
Que a vida é forte e frágil.
Como regar o jardim da infância?
Sonhando com a semente, brincando com as flores.
Que maior é abandonado?
Aquele que não ama.
Quando a luz no fim do túnel apaga?
Nunca -o túnel não tem fim.
O que precisa de uma assistência urgente?
A fragilidade, o pequeno e o pobr e.
Que resgate não tem preço?
Nenhum resgate tem preço.
Qual comunidade é solidária?
A que se compromete e se faz presente.
Como enfrentar desafios?
Com coragem de amar.
Para quem mandaria um pedido de SOS?
Para quem tem ouvidos para ouvir.
Pior perda é...
A de esperanças.
A vida é bela?
É bela na medida em que se descobre sua beleza.


Castigo
Com a saída de Sérgio Miceli da presidência da Edusp, criou-se a maior expectativa em relação a uma das pérolas da casa:
A publicação dos quatro volumes de "Dostoiévski - As Sementes da Revolta", de Joseph Frank.

A editora lançará em breve o primeiro volume da biografia do escritor -e o segundo mais o terceiro já estão traduzidos.


Calota
Depois de uma temporada fora do circuito, em tratamento de reabilitação, Kate Moss voltou às páginas -seis, mais precisamente- da "Vogue" inglesa -só que nua.

Se a top model, uma das mais mais do mundo, achou que esse era o caminho, pode ter se equivocado:
A reação da turma da moda foi contra, achando que se tratava apenas de uma maneira um tanto quanto desesperada de a moça chamar atenção.



E-mail: joyce@uol.com.br
Com colaboração de SIMONE GALIB e CAMILA VIEGAS




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