São Paulo, domingo, 30 de agosto de 2009

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Autor foi acusado de racismo

DA REDAÇÃO

O mais novo livro de J.M. Coetzee, "Summertime" (Verão), é uma sequência das obras "Infância" e "Juventude". Nas três, o Prêmio Nobel de Literatura de 2003 elabora a biografia de um escritor chamado Coetzee -mesclando ficção a elementos autobiográficos.
Mais uma vez, o escritor aborda sem embelezamento a segregada sociedade de seu país -seu premiado romance "Desonra", que expõe conflitos entre negros e brancos, chegou a ser tachado de racista pelo Congresso Nacional Africano, o partido hegemônico no governo pós-apartheid.
Neste volume -pré-selecionado para o Man Booker Prize- um biógrafo inglês investiga a vida do alter ego de Coetzee. Além de entrevistar pessoas que conviveram com o escritor, o biógrafo colige diários de 1972 a 1977, quando o autor retornou à África do Sul para viver com seu pai. Desse capítulo saem os textos transcritos nesta edição.
"Verão", publicado neste mês no Reino Unido (Harvill Secker, 272 págs., 17,99, R$ 55), tem lançamento previsto para dezembro nos EUA e agosto do próximo ano no Brasil (pela Cia. das Letras).


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