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Vaivém - Mauro Zafalon

Agrícolas têm preço próximo ao mínimo do ano

mauro.zafalon@uol.com.br

Após ter atingido o menor preço do ano na segunda-feira, a soja voltou a subir ontem na Bolsa de Chicago.

Mas a reação foi pequena, com o primeiro contrato -o de janeiro de 2012- fechando a US$ 11,53 por bushel (27,2 quilos). Ou seja, houve aumento de 0,44%.

O milho, que também passa por um período de queda nos preços, teve reação ainda menor na Bolsa, subindo para US$ 5,99, com alta de 0,21% em Chicago.

O produtor brasileiro se prepara para uma safra recorde, que ocorre devido ao aumento de área plantada, devido aos bons preços dos últimos meses.

Tudo indica, no entanto, que terá rentabilidade menor do que a que vinha obtendo.

Os preços estão sendo afetados não só pelos problemas financeiros em países europeus, mas também pela melhora na oferta mundial.

Essa alta na oferta ocorre no momento em que a demanda recua nos países ricos e patina nos emergentes.

A China, o motor da demanda de commodities, pisou no freio e já importa menos soja dos EUA. No caso do milho, as estimativas ainda são de evolução nas importações chinesas devido ao maior consumo.

Além da evolução no consumo humano, o país au-

menta a utilização do cereal na fabricação de ração devido ao aumento na produção de carnes.

FEIJÃO

Preço não se sustenta e tem recuo de 10%

A redução na oferta de feijão na semana passada permitiu a elevação dos preços. Os detentores do produto exageraram na dose de aumento, segundo o mercado.

Os preços não se sustentaram e a maioria dos negócios ocorre próximo de R$ 120 por saca.

Em algumas regiões, o produto chegou a cair para até R$ 110 a saca.

Menor As receitas com as exportações do complexo soja devem recuar para US$ 21,8 bilhões no próximo ano, conforme estimativas da Abiove (associação das indústrias de moagem).

Quanto cai Se os dados da Abiove se confirmarem, haverá queda de 7% nas receitas, apesar do previsto aumento do volume exportado.

Atacado As commodities agrícolas elevaram a pressão no Índice de Preços por Atacado do segundo decêndio do IGP-M da FGV. A alta foi de 0,49% de 21 de outubro a 10 deste mês.

Peso Já o minério de ferro registrou pressão menor no IPA nesse período, mas carne bovina e tomate empurraram a taxa para cima.

com KARLA DOMINGUES

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