Índice geral Mercado
Mercado
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros

Bolsa é o pior investimento em novembro

Bovespa cai 2,51% no mês; dólar e ouro lideram ranking de aplicações mais rentáveis

GIULIANA VALLONE
DE SÃO PAULO

O agravamento da crise europeia em novembro fez com que a Bolsa de Valores fosse o pior investimento no mês.

Depois de registrar forte valorização em outubro, liderando o ranking dos mais rentáveis, a Bovespa caiu 2,51% no mês passado. No ano, a queda chega a quase 18%.

Do outro lado, nas primeiras posições da lista, ficaram ouro e dólar, cujas cotações costumam subir em momentos de aversão ao risco.

A taxa de câmbio subiu 6,40% no mês. A moeda brasileira foi a que teve a maior desvalorização em relação ao dólar entre as 16 principais divisas mundiais, aponta levantamento da Bloomberg.

A cotação do ouro (pela referência da BM&F) teve alta de 8,77% no período, chegando a 24,02% no ano -o mais rentável de 2011. Negociar a commodity, porém, costuma ser difícil para o investidor pessoa física, por conta do baixo volume de negócios.

Sem mostrar desempenho tão forte, as aplicações de renda fixa devolveram, pelo menos, a inflação no mês.

A rentabilidade média do CDB foi calculada em 0,95% (valor bruto), bem acima da variação de 0,50% registrada pelo índice de preços IGP-M em novembro. Já a poupança (0,56%) ficou bem próxima da alta de preços contabilizada para o mês.

"O mês de novembro foi complicadíssimo para a Europa e isso se espalhou para o mercado financeiro", afirma Mauro Halfeld, professor e analista de investimentos.

A queda na Bolsa teria sido maior não fosse a onda de otimismo que tomou conta dos mercados ontem, após o anúncio de diversos bancos centrais -entre eles o dos EUA e o Europeu- de uma ação coordenada para evitar a contração de crédito.

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros


Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.