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Novo iPhone 4S começa a ser vendido no país por até R$ 2.699

Atrativos não justificam compra para quem tem as versões mais recentes do smartphone da Apple

Ícones grandes facilitam navegação na internet, mas sistema de controle por voz, o Siri, não é funcional

LEONARDO CRUZ
EDITOR DO “TEC”

Ao desembarcar, amanhã, nas lojas do país, o iPhone 4S é uma boa opção de compra para quem quer entrar no mundo dos smartphones pelo que há de mais moderno (e caro) no mercado.

Como a maioria desses celulares espertos, o 4S fotografa, manda e-mail, navega na internet, toca música e, olha só, até faz e recebe ligações.

Seu principal diferencial é o sistema operacional da Apple, o iOS 5, que é muito intuitivo -os ícones de cada função são grandes, simples e claros, o que torna fácil o uso do aparelho, mesmo para quem nunca mexeu em telas sensíveis ao toque.

O 4S também é muito rápido para navegação na web (quando a conexão 3G ou Wi-Fi colabora) e para enviar mensagens ou e-mails.

Outro atrativo é a quantidade de aplicativos que a Apple oferece: mais de 500 mil.

A câmera, que, além de fotos, faz vídeos em Full HD, é o principal destaque do novo iPhone. Com sua resolução de 8 MPixels e um filtro automático que compensa deficiências de luz, cor e contraste, é a melhor entre os smartphones lançados no Brasil. A única deficiência é o zoom, apenas digital, que distorce a imagem, problema recorrente desse tipo de recurso.

PREÇO ALTO

Quem já tem um iPhone deve pensar duas vezes antes de gastar até R$ 2.699. Para os donos do iPhone 4 e do iPhone 3GS, a resposta é fácil: poupe seu dinheiro.

Os dois modelos rodam o mesmo iOS 5 do 4S, e a oferta de aplicativos é a mesma.

O aplicativo Siri, que nos EUA foi apresentado como grande novo recurso do 4S e que seria um chamariz para quem já tem iPhone, é praticamente inútil no Brasil.

É uma assistente pessoal, acionada por voz, que manda mensagens, anota lembretes e faz ligações.

É uma robozinha, com voz de mulher, que conversa com o usuário e só dará atenção a quem questioná-la em inglês, francês ou alemão.

No teste da Folha, a bateria, eterno problema dos celulares multifuncionais, aguentou seis horas de conversação. Ou seja, o mesmo que os modelos anteriores.

MODELO PIRATA

Há duas semanas o clone do iPhone 4S já é vendido nos shoppings de contrabando em São Paulo.

As réplicas chinesas mais parecidas com o 4S custam entre R$ 250 e R$ 270, comportam dois chips celulares e prometem TV digital e rádio, funções que o aparelho verdadeiro não possui.

No aparelho falsificado testado pela Folha, apenas chamadas telefônicas e troca de mensagens de texto funcionaram de maneira razoável. As imagens da câmera digital saíram tremidas para vídeo e fotos. A TV sintonizou apenas um canal.

Colaborou CAMILA FUSCO, de São Paulo

Veja teste do novo aparelho da Apple
folha.com/no1021370

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