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Estatal investe em helicópteros

PEDRO SOARES
DO RIO

Para dar suporte às atividades do pré-sal -distantes cerca de 300 km da costa- e diminuir os problemas de atraso na substituição de equipes embarcadas, a Petrobras amplia o número de helicópteros a seu serviço e planeja investir, sozinha, em quatro novos aeroportos.

As empresas que atendem à Petrobras transportaram 850 mil passageiros em 2011 entre o continente e as plataformas marítimas de produção de óleo.

A expectativa é que haja aumento de 65% até 2020.

Diante disso, a estatal prevê a necessidade de ampliar a frota dos atuais 94 para 120 helicópteros.

O número corresponde a 8% do total desse tipo de aeronave que sobrevoa atualmente o país (1.500).

Metade da frota em 2020 será de helicópteros de grande porte, capazes de transportar até 18 passageiros e com autonomia de voo de até 370 km. Hoje, apenas 15 são desse tipo.

A mudança, segundo a estatal, é necessária por causa da maior distância entre os campos e as plataformas do pré-sal, que exigem mais autonomia de voo (de até quatro horas).

Para tentar minimizar o gasto adicional com o deslocamento mais demorado, a Petrobras também vai abrir novas bases de embarque e desembarque para seus empregados.

A estratégia é que elas fiquem mais próximas dos principais campos do pré-sal para reduzir o tempo de voo -principal fonte de custo da megaoperação de transporte de passageiros da companhia.

A Petrobras prevê novos aeroportos nos litorais de São Paulo (Guarujá), Rio de Janeiro (Itaguaí e Campos) e Espírito Santo (Ubu), além da ampliação do de Cabo Frio (RJ).

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