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26% da área comercial está na mão de 8 grupos

DE BRASÍLIA

Apenas oito grupos, em um universo de mais de 600 empresas, concentram 26% da área comercial dos principais aeroportos do país.

Segundo o documento oficial da Infraero, essas oito redes detêm 303 das quase 1.150 lojas dos aeroportos das 27 capitais, incluindo Cumbica (Guarulhos) e Viracopos (Campinas).

Reunindo a Dufry e a RA Catering -rede de restaurantes, como o Viena-, o grupo Advent, gestor de fundos, encabeça a lista, com 80 concessões.

A Laselva -Clio Livraria Comercial e Guanabara- está em segundo, com 49 concessões. Em terceiro vem a locadora Localiza (47).

No caso da Laselva, apenas 14 lojas são destinadas à venda de livros e revistas. O leque de atuação inclui artesanato, perfumaria, bijuterias, vinhos, sorveteria e artigos regionais, além de cafezinho e restaurante.

Para o levantamento, a Folha excluiu atividades como caixa eletrônico e publicidade em painéis.

Na tentativa de deter essa concentração, a Infraero acrescentou, em dezembro, uma cláusula exigindo que o licitante opte entre a área já ocupada e a licitada, caso vença uma disputa no mesmo terminal.

A regra, no entanto, só se aplica caso a área seja destinada à mesma atividade.

O brigadeiro Mauro Gandra, ex-ministro da Aeronáutica, diz que a concentração segue uma "tendência natural". "Isso está ocorrendo com a maioria dos setores da economia", diz ele, que atua pela Ancab (Associação Nacional de Concessionárias de Aeroportos).

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