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Marcas europeias já falam em antecipar investimento no Brasil

FELIPE NÓBREGA
ENVIADO ESPECIAL A DETROIT

Apesar de o mercado norte-americano estar em franca recuperação, marcas de luxo europeias como BMW e Mercedes estão preocupadas com o desdobramento da crise no Velho Continente e já falam em antecipar seus planos de investir no Brasil.

Com 3,6 milhões de emplacamentos acumulados em 2011, o país ultrapassou a Alemanha e passou a ser o quarto maior consumidor de carros novos do mundo.

"Os estudos [para a produção de um modelo BMW no Brasil] estão em um estágio bastante avançado. Talvez nos próximos dois meses anunciemos os investimentos. No momento, ainda negociamos com dois Estados", disse Ludwing Willisch, presidente da marca nos EUA, no Salão de Detroit.

O modelo médio é um dos candidatos, junto com o jipinho X1, a ser produzido no país, segundo Willisch. Ambos estão no topo da lista dos mais vendidos pela marca no Brasil, com quase 8.500 emplacamentos no ano.

A pressa também tem relação com a elevação de 30% do IPI (imposto sobre produtos Industrializados) para carros importados.

A Mercedes, que projeta dobrar suas vendas no Brasil nos próximos dois anos, chegando a 20 mil unidades, cogita voltar a produzir um modelo compacto em Juiz de Fora (MG). A minivan Classe A, fabricada entre 1999 e 2005, não alcançou os patamares esperados para a época.

A norte-americana Chrysler também confirmou que, a partir de 2014, iniciará a produção de um utilitário esportivo compacto no Brasil.

O modelo será feito em conjunto com a Fiat na futura fábrica em Pernambuco e levará o logotipo da Jeep.

O jornalista FELIPE NÓBREGA viajou a convite da Anfavea.

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