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No Guarujá, turistas e donos de quiosques se queixam de alta

VENCESLAU BORLINA FILHO
ENVIADO ESPECIAL AO GUARUJÁ (SP)

Os preços cobrados nas praias de Enseada, Pitangueiras e Pernambuco, no Guarujá (86 km de São Paulo), são suficientes para "fechar o tempo" tanto para turistas quanto para os comerciantes.

Os consumidores reclamam dos altos valores. Os ambulantes e os proprietários de quiosques se defendem e afirmam que também compram mais caro e, por isso, têm que repassar o preço.

O item que mais subiu nas praias da cidade foi a caipirinha de limão feita de cachaça. A variação chegou a 62,5% de um verão ao outro. O valor mais alto da bebida foi encontrado na Enseada: R$ 13.

Os preços da água de coco e do milho foram "padronizados": R$ 5. No ano passado, os dois produtos eram vendidos a R$ 4.

"Cobrar R$ 5 por uma água de coco é muito", reclama a gerente comercial Elaine de França, 34. "Eu trago tudo de casa", diz a aposentada Marlene Finotti Pellegrini, 65, que tem um apartamento em Pitangueiras.

A mesma água de coco custa R$ 3 na praia de Boa Viagem, em Recife (PE), ante

R$ 2,50 no ano passado (20% de aumento). Na praia de Ondina, em Salvador (BA), o aumento foi de 50% (de R$ 1 para R$ 1,50).

"Tem que ter preço razoável. Do contrário, não vende", diz Isabel da Silva, 59, que trabalha há 17 anos na praia de Pernambuco.

Colaboraram FÁBIO GUIBU, de Recife, e GRACILIANO ROCHA, de Salvador

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