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Argentina reduz prazo para aprovar importação

Previsão era de 15 dias, segundo a nova lei; agora, fica entre 72 horas e dez dias

SYLVIA COLOMBO
DE BUENOS AIRES

A Administração Federal dos Ingressos Públicos (a Receita Federal argentina) diminuiu praticamente pela metade o prazo para a aprovação das importações segundo a nova lei que regulará esses negócios na Argentina, a partir do mês que vem.

O governo havia anunciado que cada importação deveria ser feita por meio de um pedido de licença antecipada, que deve ser aprovada pela Secretaria de Comércio Interior, comandada por Guillermo Moreno.

Num primeiro momento, o governo havia dito que o prazo para a aprovação das compras seria de 15 dias.

Agora, a Afip anuncia que o trâmite deve demorar entre 72 horas e não mais do que dez dias.

O recuo do governo, que configura uma mudança nas ordens do superpoderoso Moreno, chega depois da forte reação negativa causada pela divulgação da medida.

O Brasil, principal sócio da Argentina, e o Uruguai foram os países do bloco que mais preocupação demonstraram com as novas medidas.

No caso brasileiro, o ministro do Desenvolvimento, Fernando Pimentel, havia dado, na semana passada, fortes declarações afirmando que a Argentina vinha sendo um "problema permanente" para o Brasil.

Ontem, procurado, o ministério brasileiro informou, por meio da assessoria de comunicação, que não iria comentar a resolução do governo argentino.

A data para a entrada em vigor da nova lei não foi alterada: 1º de fevereiro.

Colaborou RICARDO PAVAN SCHWARZ, de São Paulo.

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