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'Atacarejo' do Estado de SP testou o modelo

TONI SCIARRETTA
DE SÃO PAULO

Os supermercados paulistas levam, a partir de hoje, ao grande público o modelo de venda sem sacolinhas plásticas, já testado e aprovado em lojas como Atacadão, Assaí e Sam's Club, bandeiras do chamado "atacarejo", voltadas a pequenos comerciantes.

Para pagar menos, o atacarejo mostra que o consumidor aceita não só levar os produtos (a maioria caixas) sem embalagem no porta-malas do carro como se deslocar para fora de sua região.

"Vale a pena [ficar sem sacolinha] porque os preços são mais baixos. Eles vendem a sacolinha para quem não tem como carregar. Já comprei, mas foi só uma vez... A gente vicia nas sacolinhas", disse a dona de casa Geni Xavier, cliente do Roldão de Freguesia do Ó, apontando para sua ecobag.

Nessas lojas, o consumidor que não gosta de misturar alimento com produto de limpeza leva sua própria ecobag ou compra uma sacolinha -que vai de R$ 0,09 no Roldão a R$ 0,19 no Atacadão.

É o caso de Mario Hanashiro, que faz marmitex na zona norte. Cliente do Assaí da Casa Verde, ele leva a sacola retornável para colocar as "miudezas" compradas. "Claro que dá trabalho comprar sem sacolinha. É por isso que eu trago a minha", disse.

Em Campinas (93 km de SP), mais de 700 supermercados deixarão de oferecer as sacolas plásticas a partir de hoje. A expectativa é que haja redução de 453 milhões de unidades por ano. O estoque será direcionado para reciclagem.

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