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Vaivém

MAURO ZAFALON - mauro.zafalon@uol.com.br

Produção chilena de cobre cai 3,2% em 2011

Produção chilena de cobre cai 3,2% em 2011

A produção mineral do Chile, um importante produtor nesse setor, obteve, em dezembro, o maior patamar dos últimos quatro anos. A alta foi de 2,8% em relação a igual período de 2010.

Essa recuperação do setor no fim do ano não foi suficiente, no entanto, para impedir que a indústria acumulasse queda de 0,9% na produção total de 2011, em relação à de 2010.

Os dados são do INE (Instituto Nacional de Estatísticas do Chile). Na avaliação dos analistas desse instituto, essa redução de produção se deve tanto a fatores climáticos como a greves e queda no teor do cobre produzido.

Esse metal é o principal item da pauta de exploração da mineração chilena.

A produção de cobre subiu para 509 mil toneladas no mês passado, 2,2% mais do que em dezembro de 2010, mas no acumulado do ano recuou para 5,2 milhões de toneladas. O volume anual indicou uma redução de 3,2% em relação ao de igual período anterior.

Segundo os analistas do INE, a conjuntura internacional tem sido favorável às vendas de cobre, principalmente com o avanço da urbanização chinesa.

O crescimento registrado pela China e pelos países em desenvolvimento garante mercado para o metal, segundo esses analistas.

Para este ano, apesar dos problemas vividos pela zo-

na do euro, o mercado es-

pera uma elevação de 8% a 10% na produção chilena de cobre.

O mercado de cobre já refletia no final do ano, no entanto, um aumento de estoques e os efeitos da crise europeia. Os preços de dezembro foram 14% inferiores à média de US$ 7.700 por tonelada registrada nos negócios de 2011. Esse valor médio superou em 17% o de 2010.

Essa elevação de preço permitiu um avanço de 9% nas receitas com as exportações de cobre, que atingiram

US$ 48,2 bilhões, segundo o Banco Central do Chile.

O INE informou também que a produção de ouro cresceu 5,5% no ano passado, em relação à de 2010. A de mo-libdênio teve evolução de 4% no mesmo período.

As poucos As dificuldades que a Argentina vem impondo às exportações brasileiras nos últimos anos podem criar situações irreversíveis.

Para lá Três das principais indústrias de máquinas agrícolas que atuam no Brasil já desembarcaram em solo argentino visando, inclusive, produzir e exportar para o crescente mercado brasileiro.

Não só Os problemas encontrados por essas empresas não se restringem apenas a barreiras e incentivos no país vizinho, mas também ao custo Brasil, que persiste.

Via Buenos Aires Para agilizar a montagem de máquinas fabricadas no Brasil, algumas empresas que atuam por aqui estão desembarcando peças no porto de Buenos Aires e trazendo esse material via caminhão.

Mais fácil A chegada dessas peças é mais rápida via porto argentino do que pelos brasileiros. Os custos, no entanto, sobem.

Nutrição das plantas O segmento de nutrição vegetal, que envolve fertilizantes foliares e orgânicos, entre outros insumos, deve crescer acima de 10% neste ano.

Novo presidente A estimativa é de Clorialdo Roberto Levrero, que está assumindo a presidência da Abisolo (Associação Brasileira das Indústrias de Tecnologia em Nutrição Vegetal).

DE OLHO NO PREÇO

COTAÇÕES

Londres

Petróleo

(US$ por barril) 110,75

Zinco

(US$ por tonelada) 2.096

Mercado Interno

Café

(R$ por saca) 469,25

Feijão

(R$ por saca) 156,00

Com KARLA DOMINGUES

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