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Commodities

Mancha no mar desapareceu, diz Marinha

Petrobras reduz de seis para dois o número de embarcações que limpavam a área do pré-sal da bacia de Santos

Estatal ainda não apontou a causa do acidente, que jogou no oceano pouco mais de 25 mil litros de petróleo

DO RIO

A Marinha do Brasil informou que não encontrou mais nenhuma mancha de óleo durante sobrevoo ontem na área em que ocorreu o acidente da Petrobras, na bacia de Santos, no dia 31 passado.

Mesmo assim, a Marinha disse que manterá um navio e uma aeronave no local para observação.

A Petrobras também afirmou que não existem mais vestígios de óleo no mar e que, por isso, reduziu de seis para dois o número de embarcações que estavam fazendo a limpeza da área.

A empresa ainda está avaliando a causa do acidente que jogou no mar 160 barris de petróleo leve (o equivalente a 25,4 mil litros) da área de Carioca Nordeste, localizada no pré-sal da bacia de Santos.

A limpeza da área foi feita em três dias, um tempo considerado rápido na indústria. O setor presenciou há poucos meses a demora de procedimento para limpeza do petróleo derramado no mar pela Chevron, que também levou alguns dias para relatar o vazamento às autoridades.

Até hoje a empresa americana não conseguiu conter o vazamento no fundo do oceano. O derramamento de 2.400 barris (381 mil litros) ocorreu em novembro depois do rompimento de estruturas geológicas durante operação de perfuração no campo de Frade, localizado na bacia de Campos.

GÁS LIQUEFEITO

O Rio Grande do Sul poderá ser o quarto Estado a receber uma unidade de regaseificação de GNL (gás natural liquefeito) da Petrobras. O complexo deve incluir uma fábrica de fertilizantes.

Juntos, os empreendimentos podem atingir investimentos de US$ 5 bilhões.

O investimento e o tamanho dos empreendimentos ainda serão avaliados. A tendência é que a nova unidade seja do tamanho da instalada no Ceará, a primeira das três feitas no país, com capacidade para 7 milhões de metros cúbicos de gás por dia.

Confirmado esse volume, o Brasil passará a contar com uma capacidade de regaseificação de GNL de 42 milhões de metros cúbicos por dia, superior ao volume comprado diariamente da Bolívia (31 milhões de metros cúbicos).

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