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BNDES financia projetos para redução de emissões

Criado em 2009, Fundo do Clima terá R$ 200 mi para tecnologias de energia limpa

CLAUDIO ANGELO
DE BRASÍLIA

Empresas brasileiras interessadas em desenvolver tecnologias de energia limpa finalmente poderão contar com crédito barato. O BNDES lançou ontem uma linha de R$ 200 milhões para projetos que reduzam emissões de gás carbônico na atmosfera.

O dinheiro faz parte do Fundo Clima, uma iniciativa do Ministério do Meio Ambiente para cumprir a meta brasileira de reduzir suas emissões em 2020 em até 39% em relação à tendência.

A verba é pouca e chega tarde: o fundo foi criado em 2009, com previsão de até R$ 800 milhões por ano. O dinheiro -cerca de um quarto do previsto- existe desde outubro de 2010, mas problemas burocráticos entre o ministério e o BNDES fizeram com que ele só fosse repassado ao banco no final de 2011.

O fundo terá seis linhas principais de financiamento: eficiência em transporte, energia renovável, combate à desertificação, siderurgia limpa, aproveitamento energético do lixo e eficiência energética em máquinas e equipamentos. Os juros vão de 2,5% a 7% ao ano.

Segundo Mauro Pires, secretário de Mudança Climática do ministério, uma das prioridades do fundo é o desenvolvimento de equipamentos de energia de ondas e marés. Esse tipo de projeto terá as taxas mais baixas. "Queremos estimular as opções mais inovadoras."

O ministério já foi procurado por grupos interessados no aproveitamento de energia dos oceanos, fonte com grande potencial no Brasil e só um projeto instalado.

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