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Bolsas nos EUA se recuperam e atingem nível pré-crise de 2008 Sinais de retomada na economia americana e redução no temor de calote na Grécia impulsionam mercados, inclusive no Brasil DO “FINANCIAL TIMES”Sinais de que a recuperação da economia norte-americana está ganhando fôlego e recuo no temor de um calote do governo grego têm levado à valorização dos mercados acionários. O S&P 500, principal índice dos EUA, ganhou 8,2% neste ano e 1,4% na semana passada, chegando próximo ao seu nível de abril do ano passado, o mais alto registrado depois da eclosão da crise provocada pela quebra do Lehman Brothers, em 2008. O Dow Jones marcou seu nível mais elevado em quatro anos na sexta-feira passada, enquanto o índice de tecnologia Nasdaq chegou a atingir seu patamar mais alto em mais de uma década. A Bovespa acompanha o desempenho do mercado externo e acumula alta de 16,7% neste ano. Os combalidos índices europeus também apresentam fortes valorizações. "No ano passado, havia medo de que o mundo desenvolvido estivesse derretendo e que os mercados emergentes caminhavam para uma desaceleração brusca", afirmou Philip Poole, chefe de estratégia global do HSBC Asset Management. "Ainda que esses temores fossem exagerados, a força da recuperação neste ano tem surpreendido." A retomada do mercado tem sido sustentada por melhores dados econômicos nos Estados Unidos e por quase € 500 bilhões (R$ 1,13 trilhão) em empréstimos concedidos pelo BCE (Banco Central Europeu) a bancos do continente. Os pedidos de seguro-desemprego nos EUA caíram para perto do seu menor nível em quatro anos e o mercado imobiliário do país tem mostrado sinais de estabilização. O BCE vai desembolsar mais uma dose de empréstimos bancários neste mês, o que deve alimentar a recuperação dos mercados. No entanto, autoridades europeias dizem que há assuntos pendentes, como um plano para reduzir a dívida grega para 120% do PIB (Produto Interno Bruto) até 2020. Hoje, os ministros das Finanças da zona do euro devem se reunir para tentar chegar a um acordo sobre um novo empréstimo para a Grécia. Poole, do HSBC, lembra que uma parcela alta da dívida grega vence em março. Texto Anterior | Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros |
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