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Bússola

Como faço para constituir um clube de investimento? É uma boa opção?

A. F. N., de São Paulo (SP)

RESPOSTA DO PROFESSOR DO INSPER RICARDO MOLLO - Os clubes de investimento são condomínios de pequenos investidores que se juntam para investir em ações.

A modalidade foi criada há mais de cem anos para popularizar as aplicações em Bolsa. No Brasil, há hoje por volta de 3.000 clubes, 115 mil cotistas e R$ 9 bilhões em investimentos.

As principais vantagens são: menor custo operacional, flexibilidade na gestão ativa do portfólio e maior transparência.

Cada clube de investimento tem de 3 a 50 cotistas e seu portfólio de investimentos precisa ser composto de no mínimo 67% de ações. A gestão pode ser feita por um ou mais dos cotistas ou mesmo por um gestor profissional certificado.

Os clubes de investimento têm CNPJ, registrado na Receita Federal. São cadastrados também na BM&FBovespa e fiscalizados pela CVM (Comissão de Valores Mobiliários). Não há tributação direta, mas os cotistas pagam 15% de IR sobre os rendimentos.

Para formar um clube, deve-se contratar um administrador, como uma corretora de valores, que ajudará na sua formalização.

Um estatuto social é constituído para definir as regras do clube e sua forma de gestão.

O administrador cobra uma taxa anual para manter o cadastro dos cotistas, controlar e executar as operações e emitir relatórios de rentabilidade.

Apesar de ser uma boa alternativa de diversificação de investimentos, os clubes estão sujeitos a riscos de mercado e seus cotistas nem sempre estão preparados para fazer uma gestão ativa de forma técnica.

Procure um administrador com competência comprovada e considere ter um gestor certificado.

A Bolsa oferece grandes oportunidades de ganho, mas não é um jogo. Faça seus investimentos sabendo dos riscos envolvidos.

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