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Análise/Mineração

Nacionalismo é o maior risco para o setor, aponta estudo

GITÂNIO FORTES
EDITOR-ADJUNTO DE “MERCADO”

Os debates na África do Sul não são um fenômeno isolado. Estudo da consultoria Ernst & Young Terco apontou o nacionalismo como o principal risco para o negócio da mineração em todo o mundo no biênio 2011/2012.

Desde 2010, pelo menos 25 países aumentaram -ou ao menos anunciaram a intenção de elevar- impostos ou royalties sobre o setor.

O Brasil contribui com essa estatística. O governo Dilma Rousseff deixou claro que a União pretende mudar as alíquotas que incidem sobre a produção com o que chama de modernização do marco regulatório do setor mineral.

Enquanto as normas não mudam no país e a China não para de comprar, recordes se sucedem. O Ibram (Instituto Brasileiro de Mineração) estima que a produção do setor tenha somado US$ 50 bilhões em 2011, 28% mais que 2010.

Para 2012, a expectativa é de novo crescimento na produção. Se a "mordida" do novo marco não for muito dolorida, os investimentos programados para o setor no período de 2011 a 2015 podem somar US$ 70 bilhões. Entre os anos de 2010 e 2014, a estimativa é de US$ 62 bilhões.

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