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País impõe restrições para a importação de produtos brasileiros

TATIANA FREITAS
DE SÃO PAULO

Os problemas pós-Fukushima não tornaram os japoneses mais flexíveis na abertura de seu mercado. O Brasil negocia há anos permissão para exportar ao Japão carnes bovina e suína.

O principal entrave é o fato de o país asiático não aceitar o status sanitário livre de febre aftosa com vacinação. O Japão exige que a carne tenha origem em regiões nas quais os animais não precisam de vacinação.

É o caso de Santa Catarina, que recebeu da Organização Mundial de Saúde Animal o status livre de aftosa sem vacinação em 2007.

Apesar de o Brasil ter solicitado ao Japão avaliação para abertura do mercado no mesmo ano, o país não abriu suas portas para a carne de Santa Catarina, importante produtor de suínos.

A primeira missão japonesa veio ao Brasil em 2008 para avaliar as condições dos frigoríficos do Estado. Não houve problemas e, em 2010, uma nova missão foi enviada pelos japoneses.

Mas as negociações continuaram e esbarraram em novos questionamentos.

Em 2011, quando foi identificado foco de febre aftosa no Paraguai, os japoneses consultaram o Brasil sobre risco de contaminação.

"É um processo lento, mas está caminhando", afirma Pedro de Camargo Neto, presidente da Abipecs (Associação Brasileira dos Exportadores de Carne Suína).

Uma vez aberto, porém, o Japão deve se tornar um importante parceiro comercial.

No caso do frango, o Japão é o terceiro principal destino da carne brasileira, atrás de Arábia Saudita e União Europeia. Comprou 444 mil toneladas em 2011 -11,3% do total exportado.

O Japão é o maior importador de suínos do mundo e o segundo maior comprador de carne bovina.

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