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Gol deve voar para Miami a partir de julho Companhia recebeu autorização da Anac para realizar dois voos diários para os EUA
DE SÃO PAULO A Gol Linhas Aéreas se prepara para iniciar voos de São Paulo para Miami a partir de julho. A Folha apurou que o voo será feito com escala em Caracas, na Venezuela, usando o Boeing-737, o mesmo equipamento usado nas operações domésticas. Há duas semanas, a empresa foi autorizada pela Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) a operar dois voos diários para os Estados Unidos e mais um para Caracas. A Gol já tem um voo diário para Caracas e, em alguns dias da semana, esse voo segue para o Caribe. A autorização é o primeiro passo para iniciar um voo internacional. A partir dela, a Gol tem 180 dias para dar entrada em um pedido específico chamado Hotran, identificando horário, frequência, origem e destino do voo. A Gol confirmou o pedido de frequências, mas não deu detalhes sobre rotas. Em nota, a empresa afirma que "está sempre avaliando possibilidades que agreguem resultados ao negócio e benefícios aos clientes". A empresa diz ainda que "efetuará estudos técnicos e financeiros para uma avaliação final sobre a implementação dos voos". A escala em Caracas permitirá à Gol manter sua política de frota unificada, o que ajuda a controlar custos. Para fazer voos diretos, a empresa teria de encomendar novos aviões com mais autonomia, o que demandaria, além de mais investimentos, tempo. A companhia pretende estar com o voo a Miami preparado para aproveitar a demanda das férias de julho. Com o novo voo, a Gol passa a competir com as companhias latinas Copa (Panamá), Avianca (Colômbia), Taca (Peru), Aeromexico e LAN (Chile e Peru), que levam brasileiros para Miami com escalas em seus países de origem. Essas empresas costumam oferecer tarifas mais baratas que a TAM ou as companhias norte-americanas, que oferecem voos diretos. No caso da Gol, Caracas foi escolhida, pois o Brasil e a Venezuela têm acordo permitindo que uma companhia aérea de um dos dois países faça escala e embarque passageiros no outro país em voos cujo destino final seja uma terceira localidade. Mas o acordo limita essa liberdade a uma parcela dos voos destinados ao país. Texto Anterior | Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros |
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