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Gol deve voar para Miami a partir de julho

Companhia recebeu autorização da Anac para realizar dois voos diários para os EUA

Moacyr Lopes Junior - 13.set.11/Folhapress
Boeing da Gol no aeroporto internacional de Guarulhos, origem do novo voo para Miami
Boeing da Gol no aeroporto internacional de Guarulhos, origem do novo voo para Miami

MARIANA BARBOSA
DE SÃO PAULO

A Gol Linhas Aéreas se prepara para iniciar voos de São Paulo para Miami a partir de julho. A Folha apurou que o voo será feito com escala em Caracas, na Venezuela, usando o Boeing-737, o mesmo equipamento usado nas operações domésticas.

Há duas semanas, a empresa foi autorizada pela Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) a operar dois voos diários para os Estados Unidos e mais um para Caracas.

A Gol já tem um voo diário para Caracas e, em alguns dias da semana, esse voo segue para o Caribe.

A autorização é o primeiro passo para iniciar um voo internacional. A partir dela, a Gol tem 180 dias para dar entrada em um pedido específico chamado Hotran, identificando horário, frequência, origem e destino do voo.

A Gol confirmou o pedido de frequências, mas não deu detalhes sobre rotas. Em nota, a empresa afirma que "está sempre avaliando possibilidades que agreguem resultados ao negócio e benefícios aos clientes". A empresa diz ainda que "efetuará estudos técnicos e financeiros para uma avaliação final sobre a implementação dos voos".

A escala em Caracas permitirá à Gol manter sua política de frota unificada, o que ajuda a controlar custos. Para fazer voos diretos, a empresa teria de encomendar novos aviões com mais autonomia, o que demandaria, além de mais investimentos, tempo. A companhia pretende estar com o voo a Miami preparado para aproveitar a demanda das férias de julho.

Com o novo voo, a Gol passa a competir com as companhias latinas Copa (Panamá), Avianca (Colômbia), Taca (Peru), Aeromexico e LAN (Chile e Peru), que levam brasileiros para Miami com escalas em seus países de origem. Essas empresas costumam oferecer tarifas mais baratas que a TAM ou as companhias norte-americanas, que oferecem voos diretos.

No caso da Gol, Caracas foi escolhida, pois o Brasil e a Venezuela têm acordo permitindo que uma companhia aérea de um dos dois países faça escala e embarque passageiros no outro país em voos cujo destino final seja uma terceira localidade.

Mas o acordo limita essa liberdade a uma parcela dos voos destinados ao país.

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