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Governo cria pacto para as grandes obras

Proposta é melhorar condições de trabalho e evitar grandes protestos de funcionários

FLÁVIA FOREQUE
MÁRCIO FALCÃO
DE BRASÍLIA

Na tentativa de evitar novos conflitos entre construtoras e trabalhadores, o governo patrocinou um acordo entre os dois setores para melhorar as condições de trabalho em grandes obras.

O principal receio do governo é que episódios como o ocorrido na usina de Jirau (RO), no rio Madeira, repitam-se em outros empreendimentos e coloquem em risco o andamento de obras do setor elétrico, de infraestrutura e da Copa de 2014.

Em março do ano passado, trabalhadores em Jirau se revoltaram com as condições de trabalho e destruíram alojamentos e ônibus.

Chamado de "Compromisso nacional da indústria da construção", o documento foi assinado por seis centrais sindicais e nove construtoras de grande porte, como OAS, Camargo Corrêa e Odebrecht.

Fica determinada a presença de comissões de saúde e segurança nos canteiros de obra, a garantia de representação sindical no local de trabalho e a contratação por meio do Sine (Sistema Nacional de Emprego), para evitar o intermediário entre o trabalhador e a empresa.

JIRAU

Um operário da obra da usina de Jirau morreu após ser baleado durante protesto de funcionários que pediam transporte.

O sindicato afirma que um PM foi responsável pela morte, ocorrida no último dia 13. A Secretaria de Segurança Pública de Rondônia não se manifestou.

Colaborou FELIPE LUCHETE, de São Paulo

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